segunda-feira, 6 de abril de 2015

REFORMA POLITICA

G1 mostra o que pensam deputados da comissão da reforma política

Conheça posições do colegiado que começará a atuar nesta terça (24).
Parlamentares se dividem sobre forma de financiar campanhas eleitorais.

Fernanda Calgaro, Vitor Matos, Priscilla Mendes e Lucas SalomãoDo G1, em Brasília
As regras para financiamento de campanhas eleitorais devem ser um dos itens que mais dividirão os deputados da comissão especial da Câmara responsável por votar um projeto de reforma política e que começa a funcionar na tarde desta terça-feira (24).
G1 ouviu 28 dos 34 parlamentares da comissão sobre sete dos principais temas que serão debatidos na reforma política. Além da pergunta sobre financiamento de campanha, o levantamento abordou fim da reeleição; sistema para eleições legislativas; datas para realização das votações federais, estaduais e municipais; coligações nas eleições não majoritárias; fim da suplência para senador e realização de consulta popular sobre a reforma política.
Dos 28 deputados ouvidos pelo G1, três preferiram não responder e disseram que, antes, deveriam consultar as posições dos respectivos partidos: Marcelo Aro (PHS-MG), Pedro Fernandes (PTR-MA) e Luciano Ducci (PSB-PR).

Além do financiamento das campanhas eleitorais, outro tema distante de um consenso entre os deputados que integram a comissão é o sistema de votação para o legislativo. A maioria não quer mais o atual (proporcional), mas se divide quanto ao modelo que deve ser implementado.
Seis parlamentares não foram localizados pela reportagem: Henrique Fontana (PT-RS), Uldurico Júnior (PTC-BA), Rubens Otoni (PT-GO), Leonardo Picciani (PMDB-RJ), Daniel Almeida (PCdoB-BA) e Chico Alencar (PSOL-RJ).
Por outro lado, quase todos os deputados que responderam são favoráveis a realizar as eleições municipais (prefeito e vereador), no mesmo ano das eleições estaduais e federais (deputados, senadores, governadores e presidente). E também quase todos são favoráveis a mudar as regras para suplência de senador.
Nesta terça-feira, a partir das 14h, a comissão realiza sua primeira reunião de trabalho. Na última semana, quando o colegiado foi instalado, os parlamentares escolheram o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da comissão e o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) para a relatoria.
Veja abaixo as respostas dos deputados da comissão a cada uma das questões:
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Reforma política tabela 1 (vale esta final) (Foto: Editoria de Arte/G1)
Sistema de eleições para o Legislativo
O atual sistema de eleições para o Legislativo, chamado de proporcional, é defendido por um dos deputados que responderam. Todos os demais apoiam mudança.
No sistema atual, é possível votar tanto no candidato como na legenda, e um quociente eleitoral é formado, definindo quais partidos ou coligações têm direito de ocupar as vagas em disputa. Com base nessa conta, o mais bem colocado de cada coligação entra. No entanto, pode acontecer de um candidato se eleger tendo recebido menos votos que concorrentes de outras coligações, desde que elas tenham sido menos votadas.
Dos deputados que responderam, a maioria (10), se disse favorável ao modelo distrital misto, em que se combinam elementos do sistema proporcional com os do sistema distrital. Assim, a cidade ou o estado são divididos em distritos e, dentro dessas divisões, os partidos concorrem como no sistema proporcional.
Para o deputado Sandro Alex (PPS-PR), o sistema distrital misto permite que todas as regiões do país sejam representadas. "Acho que nós temos que ter o Legislativo numa representação de todas as regiões do país. Nós temos um sistema hoje que é injusto, onde você transforma o estado inteiro num distrito e isso às vezes não representa o anseio das pessoas no parlamento", afirmou.
Cinco deputados defendem o modelo chamado de "distritão", em que são eleitos os candidatos mais votados da cidade ou do estado. Dois defendem o distrital puro, pelo qual estados e municípios são divididos em distritos, que então escolhem seu representante por maioria.
Outros dois deputados preferem o proporcional, mas aplicado dentro de circunscrições equivalentes em número de eleitores. Por esse sistema, as cidades e estados são divididos em circunscrições que tenham relação equivalente entre o número de eleitores e representantes. Para Marcus Pestana, esse modelo "é uma tentativa de conciliar aqueles que defendem o voto proporcional com aqueles que defendem o voto majoritário".
Dos outros deputados, um defende a manutenção do sistema atual. Também há um que defende o proporcional com lista flexível, em que o partido monta uma lista com candidatos, mas o eleitor também pode escolher um nome de preferência. Nesse caso, são eleitos os mais votados dentro da lista. Outro deputado defende o proporcional com lista fechada, em que o eleitor vota no partido e os candidatos serão eleitos de acordo com a ordem apresentada pela sigla.
Para Afonso Mota (PDT-RS), o voto em listas não é desejável no atual momento no Brasil porque, segundo avalia, os partidos ainda não têm programas definidos. "Como a gente ainda tem uma precariedade muito grande do ponto de vista programático – são muitos partidos –, seria uma temeridade fazer um sistema de lista fechada onde, evidentemente, você privilegia as propostas dos partidos", disse.
Reforma política tabela 2 (vale esta final) (Foto: Editoria de Arte/G1)
Reeleição
A maioria dos deputados que responderam (24) se diz favorável ao fim da reeleição para cargos do Executivo, como presidente, governador e prefeito. Apenas um se manifestou favorável à manutenção da reeleição. Entre aqueles que querem o fim dos mandatos consecutivos, 19 defendem que, em vez de quatro anos, como é atualmente, o mandato no Executivo dure cinco anos.
Reforma política tabela 3 (vale esta com foto) (Foto: Editoria de Arte/G1)
Financiamento de campanha
O modelo de financiamento da campanha é um dos itens que mais dividem a opinião dos deputados. Atualmente, as campanhas contam com verba pública do fundo partidário e também com doações de pessoas físicas e de empresas, sem um teto que defina o limite dessas doações.
Dos parlamentares que responderam o questionário, nenhum quer que o financiamento continue como está.
Doze disseram que apoiam o modelo, que conta com verba pública e privada, mas com a definição de um teto para as doações de pessoas físicas e empresas. Outros dois também defendem verbas públicas e privadas, mas com teto para ambas.
Quatro defendem que o financiamento seja exclusivamente público. Cinco preferem o financiamento prioritariamente público, mas com doações de pessoas físicas até determinado limite. Um deputado entende que o financiamento deve ser exclusivamente privado, com pessoas físicas e empresas. E outro defende o modelo exclusivamente privado também, mas com doações restritas a pessoas físicas.
O deputado Índio da Costa (PSD-RJ), que defende o financiamento exclusivamente privado com participação de pessoas e empresas, argumenta que, no atual momento econômico do país, não se pode gastar o dinheiro de impostos com campanhas eleitorais. “Num país com grandes dívidas sociais nos serviços básicos, como é que vai se gastar dinheiro dos impostos com campanha eleitoral?”, questiona. Para ele, menos restrições trarão mais transparência ao processo. “Quanto mais transparente, melhor, independentemente do valor. O que se tem que fazer é fiscalizar bem”, defende.
Marcos Pestana (PSDB-MG), que defende modelo público e privado, mas com maiores restrições à verba privada, afirma que o estabelecimento de limites é importante para diminuir a concentração de doações para, segundo ele, "poucos candidatos". "São necessárias regras de transparência e democratização do acesso aos recursos, porque há grande concentração de doações e gastos em poucos candidatos", disse o parlamentar.
O relator da comissão, Marcelo Castro (PMDB-PI), disse que o financiamento de campanha, por ser um item polêmico, deve ser um dos últimos a serem discutidos na comissão. Ele defende um modelo misto (público e privado), mas apenas com pessoas físicas e limite para doações. "Eu acho, honestamente, que uma das grandes causas da corrupção é o financiamento de empresas porque – claro, toda regra tem exceção –, mas, normalmente, as empresas financiam todos os candidatos e dão mais para o candidato na frente das pesquisas", afirmou.
Reforma política tabela 4(vale esta final) (Foto: Editoria de Arte/G1)
Consulta popular
G1 também questionou os parlamentares sobre uma consulta popular a respeito do projeto da reforma política. Desde as manifestações de rua de 2013, a presidente Dilma Rousseff defende que a reforma passe por um referendo, pelo qual os eleitores aprovam ou não determinada proposta.
Dos deputados, 12 concordam com Dilma e querem o referendo. Outros cinco são favoráveis ao plebiscito, em que os eleitores escolhem entre duas alternativas. O deputado Carlos Zaratinni (PT-SP) é favorável a uma consulta popular, mas não sabe de qual tipo. Não são favoráveis a nenhum tipo de consulta popular seis deputados.
Reforma política tabela 5 (vale esta final) (Foto: Editoria de Arte/G1)
Coligações para eleições não majoritárias
A maioria dos deputados que compõem o grupo de reforma política na Câmara é favorável ao fim das coligações para eleições proporcionais (deputados e vereadores).
O sistema de coligação que vigora atualmente no Brasil permite a união de partidos nas eleições para deputados estadual e federal e para vereador. Quanto mais votos uma coligação obtiver, mais vagas terá nos legislativos. Esse sistema permite que um candidato de uma coligação que obteve muitos votos possa se eleger mesmo sendo menos votado do que um concorrente de outra coligação.
Vinte deputados que responderam ao G1 querem o fim das coligações. Um disse que é a favor, desde que se exija um tempo mínimo para que os partidos continuem coligados após as eleições. Outro deputado é favorável a manter o sistema do jeito que está.
A deputada Renata Abreu (PTN-SP) disse que a existência das coligações vai depender do tipo de sistema eleitoral escolhido na reforma política.
Reforma política tabela 6 (vale esta final) (Foto: Editoria de Arte/G1)
Suplência de senador
Atualmente, o senador se candidata com dois suplentes na mesma chapa. Quando, por algum motivo, ele precisa se afastar do mandato, o primeiro suplente assume. A maioria dos deputados ouvidos pelo G1 quer mudar a regra de suplente de senador.
São 19 os deputados favoráveis a estabelecer como suplente o segundo colocado nas eleições para o Senado. Dois deputados defendem que o suplente seja o deputado federal mais votado do estado. Um deputado é a favor de manter a regra como está.
Reforma política tabela 7 (vale esta final) (Foto: Editoria de Arte/G1)
Datas de eleições
A maioria dos deputados (21) é favorável a eleições municipais no mesmo ano que as federais e estaduais. Atualmente, as eleições de prefeito e vereador ocorrem dois anos depois. Dois deputados se disseram contra as eleições no mesmo ano. Um prefere as eleições estaduais e municipais no mesmo período, mas em épocas diferente das eleições para presidente.

domingo, 22 de março de 2015

COMPROMISSO DA PRESIDENTE CONTRA A CORRUPÇÃO

Edição do dia 16/03/2015
17/03/2015 00h55 - Atualizado em 17/03/2015 01h13

Dilma fala do caráter democrático dos protestos e apoia corte de gastos

Presidente reafirmou o compromisso com o combate à corrupção.
"A corrupção é uma senhora idosa e não poupa ninguém", disse Dilma.

Claudia BomtempoBrasília, DF
Depois de enfrentar a maior manifestação de protesto desde a redemocratização, cobrado nas ruas e pela oposição, o governo ensaiou respostas na segunda-feira (16), na figura da presidenteDilma Rousseff.
A última reunião do dia foi no Palácio da Alvorada com ministros do núcleo político, o presidente doPT, Rui Falcão, e o ex-presidente Lula. Nenhum deles conversou com a imprensa. De manhã, o primeiro recado do governo foi dado pelo ministro da Justiça.
"Os brasileiros precisam se sentir representados naqueles que formulam políticas. Os brasileiros precisam ter um sistema político que não seja porta de entrada para a corrupção. Os brasileiros precisam ter uma mudança que efetivamente seja pactuada, discutida, profundada para que situações perversas como essas que nós vimos hoje em relação à corrupção não se repitam", declara José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça.
REAÇÃO NO CONGRESSO
No Congresso, parlamentares de oposição criticaram a atitude do governo diante dos protestos.
"Se ela quer continuar governando com credibilidade e respeito do povo do Brasil, ela tem começar respeitando os movimentos e dando respostas convincentes à insatisfação que passa pela corrupção e passa pelo mal governo", diz o senador José Agripino (DEM-RN).
O líder da minoria lembrou que o Congresso também tem de atuar.
"Se o governo não oferecer resposta e se o Congresso não acompanhar, fazendo a leitura correta dessa mobilização popular, certamente esse movimento não saírá das ruas do país. O povo brasileiro está cansado, perdeu a paciência, não quer esperar a próxima eleição, deseja a mudança radical já. Se providências não forem adotadas com esse objetivo, certamente a população não sairá das ruas", afirma o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), líder do PSDB no Senado.
RESPOSTA ÀS MANIFESTAÇÕES
Mas foi no Palácio do Planalto que a presidente Dilma Rousseff dedicou parte do dia para falar sobre as manifestações de domingo (15). Ela destacou o caráter pacífico e democrático dos protestos, reafirmou o compromisso com o combate à corrupção e defendeu o corte de gastos que vem sendo feito pelo governo.
"O governo vai lutar por isso. O governo acha que a situação não pode ser tratada por ninguém na base do 'quanto pior melhor'. Nem na política nem na economia. Agora, sobretudo, há que ter a responsabilidade, e nós temos a responsabilidade de lutar pela questão do ajuste e das correções. Nós vamos fazer isso porque achamos que isso, sabe quando você faz com convicção e com paixão porque nós achamos que isso é importante para o país. Por que? Por que é importante? Eu vou falar, você pode ficar calma aí que eu vou falar...eu vou explicar porque. se a gente tivesse um descontrole como muita gente tem, como muita gente tem, na nossa folha de pagamento, não temos. Isso já ocorreu no passado. Nós não temos. Se a gente tivesse um desenfreio absoluto, nós não temos...nós vamos de fazer uma correção, uma redução. Agora, o país não quebra quando lá fora as coisas ficam mais voláteis, como estão agora, porque nós continuamos tendo uma quantidade expressiva de reservas", afirma a presidente Dilma Rousseff.
NOVAS MEDIDAS DE ESTÍMULO
A presidente defendeu as medidas de estímulo que o governo tomou nos últimos anos, mas que agora foi obrigado a rever.
"Ninguém pode negar que nós fizemos de tudo para a economia reagir. Ninguém pode negar esse fato. Podem falar o seguinte: então era melhor deixar quebrar. Eu não acredito nisso. Então eu vou te dizer o seguinte: em qualquer atividade humana se comete erros. Longe de mim ou longe do meu governo achar que não cometeu erro nenhum. Agora, o que eu não posso concordar é em aceitar ser responsabilizada por algo que seria pior se nós tivéssemos deixado", diz Dilma.
ABRIR O DIÁLOGO
Perguntada se o governo faz autocrítica diante da insatisfação da população, a presidente falou em diálogo.
"Tem uma certa volúpia da imprensa em querer uma situação confessional. Não tem na minha postura nenhuma situação confessional. Atitude de humildade é porque é o seguinte, você só pode abrir diálogo com quem quer abrir diálogo. Com que não quer abrir diálogo você não tem como abrir diálogo. Agora, eu procurarei ter diálogo com quem...seja quem for. É uma atitude, de abertura. Agora, eu não tô aqui fazendo nenhuma confissão, aqui não é um palco de confissões, vocês hão de concordar comigo. É uma entrevista, né? Não tem aqui nenhum confessionário. Se alguém achar que eu fui, que eu não fui humilde em algum diálogo, me diz qual é e aí eu tomo providência para mudar. Agora, uma conversa geral: 'você não foi humilde'. Me diz onde, aí tudo bem. Quem sabe eu não fui mesmo?", declara a presidente Dilma Rousseff.
DENÚNCIAS SOBRE O PT
Sobre as denúncias de corrupção dentro do PT, Dilma afirmou que as fraudes não estão restritas ao partido.
"A corrupção não nasceu hoje. Ela não só é uma senhora bastante idosa nesse país, como ela não poupa ninguém. Ela não poupa. Pode estar em tudo quanto é área, inclusive no setor privado. Agora, não vamos achar que tem qualquer, qualquer que seja, qualquer segmento acima de qualquer suspeita", diz Dilma

PARENTE DO BETO RICHA

19/03/2015 20h37 - Atualizado em 20/03/2015 08h42

MP diz que parente de Beto Richa é dono de oficina usada para fraude

Luiz Abi usava outro empresário como laranja na empresa, diz Promotoria.
Oficina ganhou R$ 1,5 milhão em licitação para conserto de carros oficiais.

Do G1 PR, com informações da RPC Londrina
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) confirmou nesta quinta-feira (19) que Luiz Abi Antoun, primo do governador Beto Richa (PSDB), é o verdadeiro dono da oficina Providence Auto Center, de Cambé, no norte do Paraná, usada para fraudar uma licitação do Governo do Estado.
Abi e mais quatro empresários estão presos desde a segunda-feira (16). O parente do governador foi transferido da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II) para uma sala do Corpo de Bombeiros, porque, segundo o juiz da Vara de Execuções Penais (VEP) de Londrina, Katsujo Nakadomari, corre risco por ser familiar do chefe do Executivo.A empresa ganhou R$ 1,5 milhão para fazer a manutenção de carros oficiais do governo durante seis meses, conforme a investigação. A oficina é registrada no nome de Ismar Ieger, também preso no esquema, que, ainda segundo a Promotoria, era usado como "laranja" de Abi.
Os promotores garantem que Abi pediu a Paulo Midaur, outro empresário preso, para intermediar o contato entre Ismar Ieger e Ernani Delicato, diretor do Departamento de Transporte Oficial (Deto) à época.
Delicato - que é considerado foragido da Justiça - e Ieger foram os responsáveis por elaborar a proposta da licitação fraudulenta, diz o MP. Todos os presos são acusados de organização criminosa, dispensa e fraude em licitação, falsidade ideológica e peculato (desvio de dinheiro público).
O advogado de Abi, Sérgio Boto de Lacerda, disse que é especulação o fato do cliente ser sócio da oficina citada na investigação e que a prisão não tem justificativa legal. O advogado de Ismar Ieger, Mauro Martins, disse que ele prestava serviços para o Estado, mas não tinha nenhum contato com o parente do governador.
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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

O Salário de um Secretário de Estado no Paraná

Mauro Ricardo, o marajá com ‘supersalário’ de R$ 110 mil mensais

23 FEV 2015 - 19:00 38 Comentários
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Aos poucos, o deputado estadual Requião Filho (PMDB) vai desvendando uma verdadeira indústria oculta dos ‘supersalários’ no governo Beto Richa (PSDB). A mamata só vale para os mais chegados, de preferência tucanos, como o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo, importado de Salvador (BA), onde exercia o mesmo cargo na Prefeitura Municipal.

Mauro Ricardo foi nomeado pelo decreto nº 194, de 15 de janeiro de 2015, publicado no Diário Oficial nº 9.372, conselheiro do CETRAN – Conselho Estadual de Trânsito. “Se não houve aumento, a remuneração fica em torno de 8 mil mensais, por baixo”, revela uma fonte do Blog do Esmael no Palácio Iguaçu.
Em apenas um dia de investigação, o parlamentar peemedebista já descobriu que o secretário ganha adicionalmente, em forma de jetons, em empresas e órgãos públicos do Paraná: Sanepar, Copel e, pasmem, Detran. Estima-se que os titulares da Fazenda e da Educação, Fernando Xavier, estejam, cada um, pendurados em até 10 conselhos para engordar seus vencimentos.
Curiosamente, são justamente esses dois “secretários gulosos” que tentam convencer educadores em greve a abrir mão de seu plano de carreiras e do direito à aposentadoria com o confisco de R$ 8 bilhões do Fundo de Previdência.
Hoje à tarde, durante sessão na Assembleia, Requião Filho anunciou o protocolo de pedido de informações sobre a “farra dos jetons” que elevam salários de secretários em até R$ 110 mil ao mês.
O salário de um secretário de Estado, no Paraná, é de R$ 23,6 mil por mês.
fonte Blog do Esmael

FERROVIA NORTE-SUL, vai passar por Campo Mourão



Traçado da Ferrovia Norte-Sul é definido e passará por Campo Mourão

Publicado em 23 de fevereiro, 2015 às 17:58

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O projeto oficial, sendo o traçado da Ferrovia Norte Sul, foi definido na última semana e passará por Campo Mourão.  O projeto referente ao trecho sul da Ferrovia Norte-Sul, que vem sendo desenvolvido pelo Governo Federal (Ministério dos Transportes), através da Valec – Engenharia, Construções e Ferrovias, atravessará as regiões de Maringá, Campo Mourão, Cascavel e Pato Branco.

A prefeita Regina Dubay que esteve em audiência com a então ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman, em 2013 solicitando que Campo Mourão fosse incluído no projeto, comemora a definição destacando o potencial econômico e agrícola da Comcam – Comidade dos Municípios da Região de Campo Mourão.  Ela lembra que em sua argumentação mencionou o fato de Campo Mourão ser sede de uma das maiores cooperativas do mundo, a Coamo Agroindustrial Cooperativa. Para Regina a inclusão de Campo Mourão foi uma grande vitória, considerando que dentre as três alternativas em estudo, uma delas visava uma rota de Guaíra, Cascavel e Guarapuava, desviando o norte do estado.
Segundo Regina a inclusão de Campo Mourão no projeto, interligando a região no sistema ferroviário garante avanços no processo de escoamento da safra agrícola, bem como produção industrial da região, ao Porto de Paranaguá. “A inclusão de Campo Mourão no sistema ferroviário do país vai aumentar o potencial econômico da região beneficiando o produtor e diminuindo os custos do transporte”, comemora Regina.
O projeto da Ferrovia Norte Sul prevê a construção de 4,5 mil quilômetros de ferrovias ligando o Pará ao Rio Grande do Sul.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

O POVO QUER RICHA FORA DO PALÁCIO DO IGUAÇU

Paranaenses vão às ruas neste sábado pelo impeachment de Beto Richa

16 FEV 2015 - 20:47 14 Comentários
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O feitiço virou contra o feiticeiro. De promessa nacional no ninho tucano, o governador do Paraná, Beto Richa, é instado pelas ruas a deixar o Palácio Iguaçu sob pena de sofrer impeachment.

Neste sábado, dia 21 de fevereiro, mais de 13 mil curitibanos confirmaram presença pelo Facebook no 1º ato pelo impeachment do governador Beto Richa. A concentração está marcada para as 14 horas, Praça Santos Andrade (UFPR), centro da capital paranaense.
Manifestações pró-impeachment do tucano também ocorrerão, simultaneamente, emParanaguá e Cascavel.
A página criada por “educadores e funcionários públicos em greve” afirma que o movimento é contra a “postura soberba e arrogante do nosso governador e ditador; que deve estar mobilizando-se com seus deputados para derrubar nossas reivindicações”.
Embora o Paraná tenha respirando ares “revolucionários” na última semana, ainda não há clima política na Assembleia Legislativa para instalar o processo de impedimento do tucano.
A tomada do parlamento pelo povo contra o “pacote de maldades”, que consistia na eliminação de direitos trabalhistas e confisco de R$ 8 bi da previdência dos servidores públicos, deixou Richa bastante assustado e abatido.
Se não tivesse havido a retirada do “pacote de maldades” pauta da Assembleia, muito provavelmente, os parlamentares teriam sofrido castigos físicos proporcionados pela massa ensandecida. Não havia polícia que segurasse o mar de gente, que ainda continua mobilizado.
Paralelo ao movimento de impeachment nas ruas e no Facebook, uma petição online no Avaaz pede que o deputado Tadeu Veneri (PT) requeira a abertura do impeachment, bem como a Assembleia instale uma CPI para investigar “irregularidades e responsabilidades” na gestão de Richa.
O feitiço virou contra o feiticeiro porque o PSDB tem estimulado, nacionalmente, o impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT).

Fonte; Blog do Ismael Morães