quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015



Aedes aegypti volta a atacar

Cinco municípios da Comcam estão com alto risco de epidemia


 

Relatório da 11ª Regional de Saúde de Campo Mourão que mostra a classificação de risco avaliada pelos índices de infestação apontada pelo Levantamento Rápido de Índice de Infestação (LIRA), realizado neste mês de janeiro, identificou que cinco municípios da Comcam apresentam alto risco de infestação do mosquito, são eles: Iretama (30%); Roncador (10,5%); Campo Mourão (6,7%); Farol (6,42%); e Mamborê (10,5%). Nestas cidades, de acordo com os números, o risco para uma epidemia de dengue é considerado alto.
Os cuidados devem ser redobrados no momento. Para se ter ideia, do início do ano até agora, já são nove os casos confirmados da doença na região. Rancho Alegre do Oeste é o município com maior número de confirmações: cinco casos autóctones, quando o vírus é contraído no próprio município.  Goioerê aparece com um e Quarto Centenário (3), também autóctones. Já as notificações foram 67 até o momento.
O Levantamento Rápido de Índice de Infestação (Lira) é uma metodologia adotada pelo Ministério da Saúde (MS) com o objetivo de mapear os locais com altos índices da presença do mosquito Aedes aegypti, o vetor da dengue, alertando sobre os possíveis locais onde podem ocorrer epidemia. Ainda segundo o levantamento, 12 cidades da região apresentam médio risco de infestação: Araruna (3,6%); Campina da Lagoa (1,6%); Corumbataí do Sul (1,93%); Engenheiro Beltrão (3,6%); Fênix (2,45%); Goioerê (2,5%); Janiópolis (2,1%); Juranda (1,8%); Peabiru (2%); Quinta do Sol (2,29%); Rancho Alegre do Oeste (2,94%) e Ubiratã (2,8%).
O Lira também apontou sete municípios considerados de baixo risco: Barbosa Ferraz (0,8%); Boa Esperança (0,66%); Luiziana (0,97%); Moreira Sales (1%); Nova Cantu         (0,66%); Quarto Centenário (0,76%) e  Terra Boa (0,6%). Apenas o município de Altamira do Paraná não tinha fornecido até ontem, à Regional, o índice de infestação na cidade. Segundo a enfermeira do setor de Vigilância Epidemiológica da 11ª Regional de Saúde de Campo Mourão, Evandra Cristina Pereira, o Ministério da Saúde tolera o índice de até 1% como baixo risco de epidemia. Isso significa, segundo ela, que nas cidades onde os números estão acima deste percentual, caracteriza para o risco de epidemia da doença.
Evandra comentou que a orientação da Regional aos municípios é para que os gestores reforcem, especialmente nesta época de calor e chuvas constantes, clima propício à proliferação do mosquito transmissor da dengue, ações para eliminação de criadouros e larvas. "Existe uma preocupação muito grande com relação a dengue neste início de ano", falou. Segundo ela, a Regional oferece o trabalho de campo aonde os técnicos vão aos municípios fazer visitas e orientam os secretários de Saúde.
A enfermeira pediu ainda à população que colabore no combate ao mosquito. Segundo ela, a melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros
 
 
 
Fonte: Tribuna do Interior
 
 
 

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